20 de out. de 2009

Manifestações Visuais


    Vimos em nosso último encontro que os espíritos podem se manifestar visualmente ao encarnados. No entanto, o fazem mais frequentemente enquanto dormimos do que quando acordados. O que é natural, visto que é durante o descanso do corpo que temos maior liberdade para interagir com o plano espiritual.
    Eles podem se apresentar numa forma vaporosa e transparente, algumas vezes quase desaparecendo. Ou então, de forma nítida e com riqueza de detalhes. Uma coisa curiosa, é que em alguns casos quase não se consegue ver os membros inferiores - mãos e pés, por exemplo – da entidade. Assim, tem-se a impressão de que algumas deslizam ao caminhar.
    A aparência com que se apresentam irá depender do grau de evolução em que se encontram. Geralmente, apresentam-se como em sua última existência. Mas podem também mostrar-se como eram em uma outra vida, desde que isso os ajude a serem mais rapidamente reconhecidos. Espíritos mais atrasados podem assumir um visual assustador para tentar nos perturbar ou para se divertirem as nossas custas. Já os mais adiantados assumem uma forma que não nos cause abalos. Por exemplo, uma pessoa que acredite em anjos como sendo seres alados e com auréolas, verão seu protetor, se necessário, dessa forma.
    Vimos também que dependendo de certas circunstâncias, alguns espíritos se tornam tangíveis e apresentam muitas características do corpo físico como peso, temperatura, cheiro, dentre outras. Muitos estudos sérios foram feitos a respeito das materializações e recomendamos aqui uma pesquisa sobre as médiuns Eusápia Paladino, Florence Cook e Daniel Dunglas Home, para conhecer bem a parte experimental. Em essência, para o espírito se mostrar, é necessário que ele tenha vontade de fazê-lo, para que através dos impulsos do pensamento o seu perispírito possa adquirir uma configuração adequada à visibilidade. Porém, isso não é suficiente, pois é preciso que os seus fluidos tenham a capacidade de se combinarem com os da pessoa (médium). E por fim, tem de haver uma permissão da espiritualidade para que o fenômeno se concretize.
    O assunto ainda tem muitas outras coisas interessantes, mas ficaremos por aqui. Recomendo a quem quiser se aprofundar, a leitura do Livro “No invisível” de Léon Denis.

Luiz Augusto

Fonte: Capítulo VI de "O Livro dos Médiuns" de Allan Kardec.




Evento: CANTO E POESIA EM HOMENAGEM A JESUS



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